TEORIA CELULAR

TEORIA CELULAR
CURSO DE BIOLOGIA - DISCIPLINA CITOLOGIA I

domingo, 28 de setembro de 2014

Uma proposta de autoavaliação V



Unidade I - Autoavaliação tema V
AUTO-AVALIAÇÃO tema 5:
1)Pesquise sobre células-tronco. Dê sua opinião quanto ao seu uso em pesquisas, justifique.
Na biologia celular, a potência de uma célula especifica o seu potencial de diferenciação, ou potencial de se dividir e produzir diferentes tipos de células diferenciadas(SCHÖLER, Hans R.. In: KNOEPFFLER, Nikolaus; SCHIPANSKI, Dagmar; SORGNER, Stefan Lorenz, 2007. p. 28).
As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras. As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue.
Podemos caracterizam as células em comento em Tipos. As células-tronco podem ser classificadas em totipotentes, quando conseguem se diferenciar em todos os tecidos do corpo humano, e pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes de se transformar em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos embrionários. Células-tronco oligotentes diferenciam-se em poucos tecidos, células-tronco unipotentes se trasformam em um único tecido. Essas estruturas podem ser divididas, de acordo com a origem, basicamente em células-tronco derivadas de tecidos embrionários (somáticas) e células-tronco derivadas de tecidos não-embrionários (adultas). Células-tronco pluripotentes poderiam, teoricamente, derivar de qualquer célula humana. Células-tronco embrionárias são aquelas que formam o interior do blastocisto, um aglomerado celular que dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto. A maioria das pesquisas atuais utiliza este tipo de célula-tronco para produzir mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório. Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos especializados. Células-tronco adultas são células indiferenciadas encontradas no meio de células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo. Elas têm a função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Acredita-se que residam em nichos dos tecidos, algumas nas camadas externas de pequenos vasos sanguíneos, onde permanecem sem se dividir até que isso seja necessário. Por existirem em quantidades reduzidas no corpo e pela dificuldade que apresentam para se dividir em relação às embrionárias, a produção em laboratório desse tipo de célula-tronco é limitada. Mesmo assim, cientistas desenvolvem a cada dia novos métodos para incrementar a cultura e manipulação destas células para utilização em tratamentos de lesões ou doenças. Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são células adultas que foram geneticamente reprogramadas para o estágio de células-tronco embrionárias. Estudos estão sendo realizados para avaliar como a técnica poderia ser utilizada de forma segura em seres humanos. Em animais, a introdução de fatores de reprogramação celular com vírus pode, eventualmente, desencadear tumores. Entretanto, a estratégia parece promissora na medida em evitaria, teoricamente, a rejeição(MITALIPOV S.; WOLF D, 2009; BYRNE, James, 2011; BAKER, Monya, 2007; KOLATA, Gina, 2007; Vierbuchen T, Wernig M, et al., Fevereiro 2010)
No Seminário Virtual promovido pela Disciplina de Biologia, Metabolismo e Diferenciação Celular, do Curso de Licenciatura em Biologia da FGF(22 a 28 DE SETEMBRO DE 2014), a principal temática, abordou: ABORTO X CÉLULAS TRONCO .
Observamos sem entrar em dilema que as Reações religiosas, se surgem contra, tanto o aborto, como a questão que envolve as células tronco.
A doutrina da Igreja Católica condena o uso das células-tronco embrionárias porque essas técnicas muitas vezes envolvem a destruição de embriões humanos, considerado uma forma de assassinato gravemente pecaminoso pela Igreja Católica. Investigações científicas com células-tronco embrionárias são chamadas de "um meio imoral para um bom fim" e "moralmente inaceitável." A Igreja apoia o uso de células-tronco adultas, que são células obtidas com o consentimento de alguém e sem pôr em causa a vida do doador, afirmando que é um campo promissor de pesquisa e moralmente aceitável(USCCB (UNITED STATES CONFERENCE OF CATHOLIC BISHOPS). United States Catechism for Adults.) Essa posição se reflete a partir de uma poderosa organização social, a  Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (Inglês: United States Conference of Catholic Bishops, sigla: USCCB) fundada em 1966, que se estabelece como um organismo permanente que reúne os Bispos católicos dos Estados Unidos que, conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito" (Cânones. 447).
Minha opinião(César Augusto Venâncio da Silva:
As células do zigoto são ditas totipotentes, pois podem dar origem a todos os tecidos (ectoderme, mesoderme, endoderme e tecidos extra-embrionários) e suas posteriores especializações. Ao longo das divisões que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, há um estágio chamado de blastocisto, que possui uma massa interna de células envoltas pela trofoectodeme. A trofoectoderme gera apenas os tecidos extra-embrionários, enquanto as células da massa interna são conhecidas como células-tronco embrionárias, ditas pluripotentes porque podem dar origem a todos os tecidos do organismo (ectoderme, mesoderme e endoderme), mas não aos tecidos extra-embrionários(Keller, Gordon. (2005). Embryonic stem cell differentiation: emergence of a new era in biology and medicine. Genes & Development. DOI:10.1101/gad.1303605; Evans, Martin. (Outubro 2011). Discovering pluripotency: 30 years of mouse embryonic stem cells. Nature Reviews - Molecular Cell Biology; Boiani, Michele. (2005). Regulatory networks in embryo-derived pluripotent stem cells. Nature Reviwes - Molecular Cell Biology. DOI:10.1038/nrm1744).
As células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem a células iguais a ela, (b) são indiferenciadas e (c) podem dar origem a células especializadas ou diferenciadas.
Como pesquisador sou favorável, talvez o discurso dos religiosos tenha me excluído da simpatia as religiões.
Em meus livros já publicados, que envolve a questão da Oncologia venho defendendo radicalmente essa posição de avanço nas pesquisas para o bem da humanidade. Recomendo:
SILVA, CÉsar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA TOMO I CANCEROLOGIA: Farmacologia Clínica Aplicada as Drogas Quimioterápicas FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE Especialização em Farmacologia Clínica. Fortaleza-ceará: Ebook e Inespec, 2014. 12 v. (FARMACOLOGIA CLÍNICA - DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA). ESTUDOS DIRIGIDOS PARA PROJETO ACADÊMICO DE DOUTORADO EM
SILVA, Cesar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA ÀS DROGAS QUIMIOTERÁPICAS VOLUME 1/12: INTRODUÇÃO À CANCEROLOGIA/ONCOLOGIA SUBTOMO I. Fortaleza, CearÁ: Bookess, 2014. 1280 p. (FARMACOLOGIA CLÍNICA ESPECIALIZAÇÃO). FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE. Disponível em: <http://www.bookess.com/read/20948-farmacologia-clinica-uso-racional-de-medicamentos-oncologia-drogas-qu
E mais recente:
http://www.bookess.com/read/21351-farmacologia-clinica-subtomo-ii-introducao-a-cancerologiaoncologia-judicializacao-da-saude/
CÂNCER - Células-tronco: a nova esperança de cura.
Graças ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível, nas próximas décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de órgãos como o fígado e o coração, e até chegar à cura do diabetes tipo 1 e de doenças degenerativas como a de Alzheimer.   Encontradas em todo o corpo, mas em maior quantidade na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, as células-tronco, também chamadas células progenitoras, são multiuso: após um processo de diferenciação, elas podem dar origem a outros tipos de células: um neurônio, uma célula muscular ou do tecido ósseo.
E por que isso é importante?
Porque quando for possível controlar o mecanismo da diferenciação celular, será possível produzir, a partir de células-tronco, a maioria dos tipos de células que constituem o corpo humano e, assim, por meio de injeções dessas células, restaurar órgãos lesados.
Testes com ratos e camundongos submetidos a lesões cardíacas, feitos em diversos países, demonstraram que células-tronco da medula óssea e do cordão umbilical injetadas na corrente sanguínea desses animais migravam para o coração, originando novos vasos sanguíneos e tecido muscular. Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos.
Já existem resultados que prometem essas esperanças.
Atualmente, no tratamento da leucemia já são usadas células-tronco de cordão umbilical para regenerar a produção de células do sangue na medula óssea do paciente que é afetada pela quimioterapia. É uma alternativa de tratamento para quem não tem doador de medula óssea compatível na família.
Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos
Também estão avançadas as pesquisas com células-tronco para regenerar o músculo cardíaco de pacientes que sofreram infarto. E o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é uma das poucas instituições de saúde brasileiras que realizam essa modalidade de pesquisa e tratamento na área de cardiologia. Através de um cateter, são injetadas células-tronco, retiradas do próprio paciente, no local adjacente à região do músculo do coração afetada pelo infarto.
O objetivo é estimular a proliferação de novas células em substituição àquelas que morreram. “Se os resultados forem o que esperamos, a mortalidade por problemas cardíacos deverá ser reduzida e a qualidade de vida melhorada”, comentou em um estudo, o médico Alexandre Holthausen Campos, cardiologista e coordenador da pesquisa Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP).
Outras linhas de pesquisas já existem:
Células-tronco para tratar a osteoartrose
Sangue de cordão umbilical pode salvar vidas
Todos os dias novos estudos e trabalhos sobre células-tronco são publicados em todo o mundo. As perspectivas de uma medicina regenerativa são enormes, mas para chegar a tratamentos significativos ainda há muito que se investir em pesquisa.
Vou respaldar meu manifesto a partir das ações do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (IIEP) também está envolvido no desenvolvimento de estudos sobre as células-tronco, com o desafio de descobrir como se dá a diferenciação das células-tronco em células específicas de músculos ou vasos.
O que se sabe, por enquanto, é que, durante seu desenvolvimento, a célula recebe uma série de sinalizações - por meio de um mecanismo complexo - que define suas características finais. Para descobrir esse processo de diferenciação, será necessário trabalhar pelos próximos três anos.
Desvendar como a célula-tronco se transforma numa célula muscular, num neurônio ou em vaso sanguíneo, contribuirá muito para as terapias de recuperação do músculo cardíaco e, futuramente, para a regeneração de outros órgãos.
Com este manifesto tento dar uma resposta direta ao Senhor Reinaldo Azevedo. Que agindo mais pela  formação do “achismo”, sugere que devemos morrer para a eternidade viver. Veja mais sobre este ilustre senhor no link:  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/celulas-tronco-embrionarias-sou-contra-ou-favor-contra-mas-rejeito-luta-finalista/
2)Nos vertebrados, os tecidos formam-se nos folhetos embrionários, cite que estruturas eles formaram.
Em biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular. Um folheto embrionário ou folículo embrionário é uma camada de células (ou tecido primitivo) que aparece no embrião animal logo após a gastrulação. Na organogênese esses tecidos primitivos vão diferenciar-se em órgãos componentes do animal. Os folhetos embrionários podem existir em número de três ou dois, levando a classificação dos animais em triblásticos e diblásticos, respectivamente. Nos animais diblásticos, as camadas formadas são a endoderme e a ectoderme. Já nos triblásticos, as camadas são a endoderme, a mesoderme e a ectoderme.
O zigoto, ao se formar, sofre sucessivas mitoses, originando células que constituem a mórula. As mitoses prosseguem e as células começam a se distribuir em regiões específicas, iniciando uma diferenciação celular. À massa celular que se organiza neste instante se denomina blástula. Na espécie humana, a blástula recebe o nome de blas Durante a organogênese, ocorrem divisões e especializações celulares. Os três processos embrionários dão origem a órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos embrionários. Nessa perspectiva, é válido afirmar que:
A ectoderma origina a epiderme e seus anexos (pêlos, unhas,etc.), outras são:três mucosas corpóreas (oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso (através do tubo neural),nos olho) retina, o cristalino, a córnea.a hipófise, entre outros;
A mesoderma, por sua vez, é dividida em epímero, mesômero e hipômero. O epímero forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o tecido muscular. O mesômero, rins, gônadas e ureteres. Por fim, o hipômero, que origina os músculos lisos e cardíacos, além de três serosas: pleura (reveste externamente o pulmão), o pericárdio -revestimento cardíaco - e peritônio (abdomem).
Já a endoderma é o processo do qual surgem os alvéolos pulmonares e as seguintes glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é a básica formação do revestimento interno dos tratos digestório e respiratório.tocisto(CATALA, M. Embriologia – Desenvolvimento Humano Inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003; GILBERT, S. F. Developmental Biology. 5a.ed. Sinauer Associates, Inc. Suunderland, Massachusetts.U.S.A.,1997; JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. Noções Básicas de Citologia, Histologia e Embriologia.São Paulo: Nobel, 1998; LANGMAN, S.T.; SADLER, W. Embriologia Médica. 9a ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan. 2005; MAIA, G. D. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998; MELLO, R. A. Embriologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2000; MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 7a ed., Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2005; FERNANDEZ, CASIMIRO GARCIA; GARCIA, SONIA MARIA LAUER DE. Embriologia.2 ed. Editora Artmed. 2001).
3)Dê as principais características e identifique os tecidos vegetais.


Reino Plantae - O Reino Plantae, ou simplesmente Reino Vegetal, como o próprio nome dá a entender  é composto basicamente pelas plantas em suas mais diversas espécies. Este é de longe considerado o reino mais importante, isto porque foram às plantas que deram início à vida na Terra há milhões de anos, graças a sua capacidade de se alimentar dependendo apenas de si mesma. Podemos citar como características para os representantes deste reino o fato de se tratar de seres pluricelulares e eucariontes, ou seja, que possuem núcleo celular definido. São autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento através de processos como a fotossíntese, apesar de ainda precisarem de nutrientes essenciais presentes no solo, água e luz solar. Contudo, algumas plantas são incapazes de produzir alimento para si próprio, e é a este tipo de vegetal que damos o nome de parasita, pois, elas se agregam a outras estruturas de seres vivos para que possam sobreviver com os nutrientes necessários. Os vegetais possuem celulose em sua parede celular, além de cloroplastos e ventrículos no interior das células.
O agrupamento de células vegetais similares destinadas ao exercício de uma função determinada é chamado de tecido vegetal. O ramo da biologia que estuda tais tecidos e suas funções é a Histologia vegetal.  A célula vegetal é semelhante à célula animal, mas contém algumas organelas diferentes da célula animal, como a parede celular, vacúolos e os cloroplastos.  Os tecidos vegetais todos têm origem em tecido embrionário, o meristemático. Existem dois tipos:
Primários: são originados diretamente das células do embrião.
Secundários: são originados de células já diferenciadas que retornam ao estágio embrionário. Isso ocorre porque as células vegetais são capazes de se desdiferenciar, ao contrário das células animais em que há diferenciação definitiva de todos os tecidos no embrião. Eles também são chamados de tecidos jovens, os tecidos originados dos meristemas são chamados de tecidos adultos.
Os vegetais possuem grupos de células especializadas para determinados tipos de ações. A esses grupos damos o nome de tecidos.
Podemos para fins didáticos ampliar a conceituação, exemplificando a existência de alguns tecidos vegetais:
1.      Tecido de preenchimento: Parênquima;
2.      Tecidos de sustentação: Colênquima e Esclerênquima;
3.      Tecidos de Revestimento: Epiderme e Periderme;
4.      Tecidos de Condução: Xilema e Floema.

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