TEORIA CELULAR

TEORIA CELULAR
CURSO DE BIOLOGIA - DISCIPLINA CITOLOGIA I

domingo, 28 de setembro de 2014

Deus x Ciência: Seminário findando

Estamos chegando à reta final. Meus afazeres impõem-me no
constrangimento de não acompanhar essa disciplina como desejaria. Porém o tema
em questão, que é o foco principal a ser aqui discutido, leva a entender o
grande equivoco que estão cometendo quando sugere que o ABORTO será viabilizado
para fins de CÉLULAS TRONCO. Não é bem assim, até decidi escrever um livro
sobre o tema para expor alguns pensamentos. No exercício avaliativo me
posicionei de forma crítica contra aqueles que dizem "só deus decide sobre
que nasce e morre" Então fica a provocação:


EM 2014, MAIS DE DOZE MIL HOMENS VÃO MORRER DE CÂNCER DE
PRÓSTATA.


  A onde está escrito
que deus deseja isso????





Segundo o Inca, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo
mais comum entre os homens. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no
mundo e o que mais predomina em homens, representando 10% do total de cânceres.


 As células tronco
podem salvar milhões de pessoas.


Concluo essa semana e minha participação no seminário com as
considerações finais:


Considerações Finais


A simples condenação da possibilidade da clonagem humana e
de qualquer investigação que tenha esta técnica como uma finalidade, representa
um cerceamento ao avanço científico, movido por discursos emocionais sem que se
veja objetivamente as possibilidades promissoras que podem se tornar realidade.


No entanto, deve ser considerado um “interdito bioético” a
simples defesa da clonagem humana reprodutiva para buscar a produção em série
de indivíduos identicamente iguais e isso, independentemente de qualquer
argumento político, sanitário ou mesmo social, pois, o ser humano deve ser
respeitado na sua singularidade e não deve ser instrumentalizado, no sentido de
retomar-se o pesadelo da proposta de eugenismo, defendida pela ideologia
nazista.


Portanto, essa condenação não se estende a possibilidade de
multiplicação clonal celular de tecidos humanos que têm uma perspectiva outra
que a clonagem reprodutiva. Nas experiências de clonagem reprodutiva não se
poderá prever ou evitar os riscos de que as manipulações biológicas venham a
repercutir sobre a saúde do indivíduo clonado, do mesmo modo que sua
descendência poderá herdar seqüelas dos referidos procedimentos.


A revolução científica - através da engenharia genética,
pode modificar as características do gênero humano e trazer repercussões, ainda
insondáveis, em nossas gerações futuras. A contribuição da Bioética está em
tentar responder a muitas questões médicas, sociais, políticas, econômicas e
jurídicas que envolvem a discussão sobre a noção de humanidade, compreendida de
uma forma global.


Cabe à sociedade fixar determinados limites, criando um
enquadramento bem definido em matéria de práticas biomédicas, fundamentado no
princípio da responsabilidade. Cabe aos cidadãos de hoje, promover a saúde e
bem estar de todos e, ao mesmo tempo, defender os direitos daqueles que
comporão as gerações futuras. Este é o papel do Biodireito.

Uma proposta de autoavaliação V



Unidade I - Autoavaliação tema V
AUTO-AVALIAÇÃO tema 5:
1)Pesquise sobre células-tronco. Dê sua opinião quanto ao seu uso em pesquisas, justifique.
Na biologia celular, a potência de uma célula especifica o seu potencial de diferenciação, ou potencial de se dividir e produzir diferentes tipos de células diferenciadas(SCHÖLER, Hans R.. In: KNOEPFFLER, Nikolaus; SCHIPANSKI, Dagmar; SORGNER, Stefan Lorenz, 2007. p. 28).
As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras. As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue.
Podemos caracterizam as células em comento em Tipos. As células-tronco podem ser classificadas em totipotentes, quando conseguem se diferenciar em todos os tecidos do corpo humano, e pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes de se transformar em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos embrionários. Células-tronco oligotentes diferenciam-se em poucos tecidos, células-tronco unipotentes se trasformam em um único tecido. Essas estruturas podem ser divididas, de acordo com a origem, basicamente em células-tronco derivadas de tecidos embrionários (somáticas) e células-tronco derivadas de tecidos não-embrionários (adultas). Células-tronco pluripotentes poderiam, teoricamente, derivar de qualquer célula humana. Células-tronco embrionárias são aquelas que formam o interior do blastocisto, um aglomerado celular que dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto. A maioria das pesquisas atuais utiliza este tipo de célula-tronco para produzir mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório. Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos especializados. Células-tronco adultas são células indiferenciadas encontradas no meio de células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo. Elas têm a função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Acredita-se que residam em nichos dos tecidos, algumas nas camadas externas de pequenos vasos sanguíneos, onde permanecem sem se dividir até que isso seja necessário. Por existirem em quantidades reduzidas no corpo e pela dificuldade que apresentam para se dividir em relação às embrionárias, a produção em laboratório desse tipo de célula-tronco é limitada. Mesmo assim, cientistas desenvolvem a cada dia novos métodos para incrementar a cultura e manipulação destas células para utilização em tratamentos de lesões ou doenças. Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são células adultas que foram geneticamente reprogramadas para o estágio de células-tronco embrionárias. Estudos estão sendo realizados para avaliar como a técnica poderia ser utilizada de forma segura em seres humanos. Em animais, a introdução de fatores de reprogramação celular com vírus pode, eventualmente, desencadear tumores. Entretanto, a estratégia parece promissora na medida em evitaria, teoricamente, a rejeição(MITALIPOV S.; WOLF D, 2009; BYRNE, James, 2011; BAKER, Monya, 2007; KOLATA, Gina, 2007; Vierbuchen T, Wernig M, et al., Fevereiro 2010)
No Seminário Virtual promovido pela Disciplina de Biologia, Metabolismo e Diferenciação Celular, do Curso de Licenciatura em Biologia da FGF(22 a 28 DE SETEMBRO DE 2014), a principal temática, abordou: ABORTO X CÉLULAS TRONCO .
Observamos sem entrar em dilema que as Reações religiosas, se surgem contra, tanto o aborto, como a questão que envolve as células tronco.
A doutrina da Igreja Católica condena o uso das células-tronco embrionárias porque essas técnicas muitas vezes envolvem a destruição de embriões humanos, considerado uma forma de assassinato gravemente pecaminoso pela Igreja Católica. Investigações científicas com células-tronco embrionárias são chamadas de "um meio imoral para um bom fim" e "moralmente inaceitável." A Igreja apoia o uso de células-tronco adultas, que são células obtidas com o consentimento de alguém e sem pôr em causa a vida do doador, afirmando que é um campo promissor de pesquisa e moralmente aceitável(USCCB (UNITED STATES CONFERENCE OF CATHOLIC BISHOPS). United States Catechism for Adults.) Essa posição se reflete a partir de uma poderosa organização social, a  Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (Inglês: United States Conference of Catholic Bishops, sigla: USCCB) fundada em 1966, que se estabelece como um organismo permanente que reúne os Bispos católicos dos Estados Unidos que, conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito" (Cânones. 447).
Minha opinião(César Augusto Venâncio da Silva:
As células do zigoto são ditas totipotentes, pois podem dar origem a todos os tecidos (ectoderme, mesoderme, endoderme e tecidos extra-embrionários) e suas posteriores especializações. Ao longo das divisões que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, há um estágio chamado de blastocisto, que possui uma massa interna de células envoltas pela trofoectodeme. A trofoectoderme gera apenas os tecidos extra-embrionários, enquanto as células da massa interna são conhecidas como células-tronco embrionárias, ditas pluripotentes porque podem dar origem a todos os tecidos do organismo (ectoderme, mesoderme e endoderme), mas não aos tecidos extra-embrionários(Keller, Gordon. (2005). Embryonic stem cell differentiation: emergence of a new era in biology and medicine. Genes & Development. DOI:10.1101/gad.1303605; Evans, Martin. (Outubro 2011). Discovering pluripotency: 30 years of mouse embryonic stem cells. Nature Reviews - Molecular Cell Biology; Boiani, Michele. (2005). Regulatory networks in embryo-derived pluripotent stem cells. Nature Reviwes - Molecular Cell Biology. DOI:10.1038/nrm1744).
As células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem a células iguais a ela, (b) são indiferenciadas e (c) podem dar origem a células especializadas ou diferenciadas.
Como pesquisador sou favorável, talvez o discurso dos religiosos tenha me excluído da simpatia as religiões.
Em meus livros já publicados, que envolve a questão da Oncologia venho defendendo radicalmente essa posição de avanço nas pesquisas para o bem da humanidade. Recomendo:
SILVA, CÉsar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA TOMO I CANCEROLOGIA: Farmacologia Clínica Aplicada as Drogas Quimioterápicas FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE Especialização em Farmacologia Clínica. Fortaleza-ceará: Ebook e Inespec, 2014. 12 v. (FARMACOLOGIA CLÍNICA - DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA). ESTUDOS DIRIGIDOS PARA PROJETO ACADÊMICO DE DOUTORADO EM
SILVA, Cesar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA ÀS DROGAS QUIMIOTERÁPICAS VOLUME 1/12: INTRODUÇÃO À CANCEROLOGIA/ONCOLOGIA SUBTOMO I. Fortaleza, CearÁ: Bookess, 2014. 1280 p. (FARMACOLOGIA CLÍNICA ESPECIALIZAÇÃO). FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE. Disponível em: <http://www.bookess.com/read/20948-farmacologia-clinica-uso-racional-de-medicamentos-oncologia-drogas-qu
E mais recente:
http://www.bookess.com/read/21351-farmacologia-clinica-subtomo-ii-introducao-a-cancerologiaoncologia-judicializacao-da-saude/
CÂNCER - Células-tronco: a nova esperança de cura.
Graças ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível, nas próximas décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de órgãos como o fígado e o coração, e até chegar à cura do diabetes tipo 1 e de doenças degenerativas como a de Alzheimer.   Encontradas em todo o corpo, mas em maior quantidade na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, as células-tronco, também chamadas células progenitoras, são multiuso: após um processo de diferenciação, elas podem dar origem a outros tipos de células: um neurônio, uma célula muscular ou do tecido ósseo.
E por que isso é importante?
Porque quando for possível controlar o mecanismo da diferenciação celular, será possível produzir, a partir de células-tronco, a maioria dos tipos de células que constituem o corpo humano e, assim, por meio de injeções dessas células, restaurar órgãos lesados.
Testes com ratos e camundongos submetidos a lesões cardíacas, feitos em diversos países, demonstraram que células-tronco da medula óssea e do cordão umbilical injetadas na corrente sanguínea desses animais migravam para o coração, originando novos vasos sanguíneos e tecido muscular. Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos.
Já existem resultados que prometem essas esperanças.
Atualmente, no tratamento da leucemia já são usadas células-tronco de cordão umbilical para regenerar a produção de células do sangue na medula óssea do paciente que é afetada pela quimioterapia. É uma alternativa de tratamento para quem não tem doador de medula óssea compatível na família.
Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos
Também estão avançadas as pesquisas com células-tronco para regenerar o músculo cardíaco de pacientes que sofreram infarto. E o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é uma das poucas instituições de saúde brasileiras que realizam essa modalidade de pesquisa e tratamento na área de cardiologia. Através de um cateter, são injetadas células-tronco, retiradas do próprio paciente, no local adjacente à região do músculo do coração afetada pelo infarto.
O objetivo é estimular a proliferação de novas células em substituição àquelas que morreram. “Se os resultados forem o que esperamos, a mortalidade por problemas cardíacos deverá ser reduzida e a qualidade de vida melhorada”, comentou em um estudo, o médico Alexandre Holthausen Campos, cardiologista e coordenador da pesquisa Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP).
Outras linhas de pesquisas já existem:
Células-tronco para tratar a osteoartrose
Sangue de cordão umbilical pode salvar vidas
Todos os dias novos estudos e trabalhos sobre células-tronco são publicados em todo o mundo. As perspectivas de uma medicina regenerativa são enormes, mas para chegar a tratamentos significativos ainda há muito que se investir em pesquisa.
Vou respaldar meu manifesto a partir das ações do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (IIEP) também está envolvido no desenvolvimento de estudos sobre as células-tronco, com o desafio de descobrir como se dá a diferenciação das células-tronco em células específicas de músculos ou vasos.
O que se sabe, por enquanto, é que, durante seu desenvolvimento, a célula recebe uma série de sinalizações - por meio de um mecanismo complexo - que define suas características finais. Para descobrir esse processo de diferenciação, será necessário trabalhar pelos próximos três anos.
Desvendar como a célula-tronco se transforma numa célula muscular, num neurônio ou em vaso sanguíneo, contribuirá muito para as terapias de recuperação do músculo cardíaco e, futuramente, para a regeneração de outros órgãos.
Com este manifesto tento dar uma resposta direta ao Senhor Reinaldo Azevedo. Que agindo mais pela  formação do “achismo”, sugere que devemos morrer para a eternidade viver. Veja mais sobre este ilustre senhor no link:  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/celulas-tronco-embrionarias-sou-contra-ou-favor-contra-mas-rejeito-luta-finalista/
2)Nos vertebrados, os tecidos formam-se nos folhetos embrionários, cite que estruturas eles formaram.
Em biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular. Um folheto embrionário ou folículo embrionário é uma camada de células (ou tecido primitivo) que aparece no embrião animal logo após a gastrulação. Na organogênese esses tecidos primitivos vão diferenciar-se em órgãos componentes do animal. Os folhetos embrionários podem existir em número de três ou dois, levando a classificação dos animais em triblásticos e diblásticos, respectivamente. Nos animais diblásticos, as camadas formadas são a endoderme e a ectoderme. Já nos triblásticos, as camadas são a endoderme, a mesoderme e a ectoderme.
O zigoto, ao se formar, sofre sucessivas mitoses, originando células que constituem a mórula. As mitoses prosseguem e as células começam a se distribuir em regiões específicas, iniciando uma diferenciação celular. À massa celular que se organiza neste instante se denomina blástula. Na espécie humana, a blástula recebe o nome de blas Durante a organogênese, ocorrem divisões e especializações celulares. Os três processos embrionários dão origem a órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos embrionários. Nessa perspectiva, é válido afirmar que:
A ectoderma origina a epiderme e seus anexos (pêlos, unhas,etc.), outras são:três mucosas corpóreas (oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso (através do tubo neural),nos olho) retina, o cristalino, a córnea.a hipófise, entre outros;
A mesoderma, por sua vez, é dividida em epímero, mesômero e hipômero. O epímero forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o tecido muscular. O mesômero, rins, gônadas e ureteres. Por fim, o hipômero, que origina os músculos lisos e cardíacos, além de três serosas: pleura (reveste externamente o pulmão), o pericárdio -revestimento cardíaco - e peritônio (abdomem).
Já a endoderma é o processo do qual surgem os alvéolos pulmonares e as seguintes glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é a básica formação do revestimento interno dos tratos digestório e respiratório.tocisto(CATALA, M. Embriologia – Desenvolvimento Humano Inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003; GILBERT, S. F. Developmental Biology. 5a.ed. Sinauer Associates, Inc. Suunderland, Massachusetts.U.S.A.,1997; JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. Noções Básicas de Citologia, Histologia e Embriologia.São Paulo: Nobel, 1998; LANGMAN, S.T.; SADLER, W. Embriologia Médica. 9a ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan. 2005; MAIA, G. D. Embriologia Humana. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998; MELLO, R. A. Embriologia Humana. São Paulo: Atheneu, 2000; MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 7a ed., Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2005; FERNANDEZ, CASIMIRO GARCIA; GARCIA, SONIA MARIA LAUER DE. Embriologia.2 ed. Editora Artmed. 2001).
3)Dê as principais características e identifique os tecidos vegetais.


Reino Plantae - O Reino Plantae, ou simplesmente Reino Vegetal, como o próprio nome dá a entender  é composto basicamente pelas plantas em suas mais diversas espécies. Este é de longe considerado o reino mais importante, isto porque foram às plantas que deram início à vida na Terra há milhões de anos, graças a sua capacidade de se alimentar dependendo apenas de si mesma. Podemos citar como características para os representantes deste reino o fato de se tratar de seres pluricelulares e eucariontes, ou seja, que possuem núcleo celular definido. São autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento através de processos como a fotossíntese, apesar de ainda precisarem de nutrientes essenciais presentes no solo, água e luz solar. Contudo, algumas plantas são incapazes de produzir alimento para si próprio, e é a este tipo de vegetal que damos o nome de parasita, pois, elas se agregam a outras estruturas de seres vivos para que possam sobreviver com os nutrientes necessários. Os vegetais possuem celulose em sua parede celular, além de cloroplastos e ventrículos no interior das células.
O agrupamento de células vegetais similares destinadas ao exercício de uma função determinada é chamado de tecido vegetal. O ramo da biologia que estuda tais tecidos e suas funções é a Histologia vegetal.  A célula vegetal é semelhante à célula animal, mas contém algumas organelas diferentes da célula animal, como a parede celular, vacúolos e os cloroplastos.  Os tecidos vegetais todos têm origem em tecido embrionário, o meristemático. Existem dois tipos:
Primários: são originados diretamente das células do embrião.
Secundários: são originados de células já diferenciadas que retornam ao estágio embrionário. Isso ocorre porque as células vegetais são capazes de se desdiferenciar, ao contrário das células animais em que há diferenciação definitiva de todos os tecidos no embrião. Eles também são chamados de tecidos jovens, os tecidos originados dos meristemas são chamados de tecidos adultos.
Os vegetais possuem grupos de células especializadas para determinados tipos de ações. A esses grupos damos o nome de tecidos.
Podemos para fins didáticos ampliar a conceituação, exemplificando a existência de alguns tecidos vegetais:
1.      Tecido de preenchimento: Parênquima;
2.      Tecidos de sustentação: Colênquima e Esclerênquima;
3.      Tecidos de Revestimento: Epiderme e Periderme;
4.      Tecidos de Condução: Xilema e Floema.

Vamos discutir a questão sobre células-tronco. E a opinião do docente César Venâncio. SEMINÁRIO. ao seu uso em pesquisas, justifique.



Na biologia celular, a potência de uma célula especifica o seu potencial de diferenciação, ou potencial de se dividir e produzir diferentes tipos de células diferenciadas(SCHÖLER, Hans R.. In: KNOEPFFLER, Nikolaus; SCHIPANSKI, Dagmar; SORGNER, Stefan Lorenz, 2007. p. 28).
As células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às progenitoras. As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue.
Podemos caracterizam as células em comento em Tipos. As células-tronco podem ser classificadas em totipotentes, quando conseguem se diferenciar em todos os tecidos do corpo humano, e pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes de se transformar em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos embrionários. Células-tronco oligotentes diferenciam-se em poucos tecidos, células-tronco unipotentes se trasformam em um único tecido. Essas estruturas podem ser divididas, de acordo com a origem, basicamente em células-tronco derivadas de tecidos embrionários (somáticas) e células-tronco derivadas de tecidos não-embrionários (adultas). Células-tronco pluripotentes poderiam, teoricamente, derivar de qualquer célula humana. Células-tronco embrionárias são aquelas que formam o interior do blastocisto, um aglomerado celular que dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto. A maioria das pesquisas atuais utiliza este tipo de célula-tronco para produzir mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório. Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos especializados. Células-tronco adultas são células indiferenciadas encontradas no meio de células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo. Elas têm a função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Acredita-se que residam em nichos dos tecidos, algumas nas camadas externas de pequenos vasos sanguíneos, onde permanecem sem se dividir até que isso seja necessário. Por existirem em quantidades reduzidas no corpo e pela dificuldade que apresentam para se dividir em relação às embrionárias, a produção em laboratório desse tipo de célula-tronco é limitada. Mesmo assim, cientistas desenvolvem a cada dia novos métodos para incrementar a cultura e manipulação destas células para utilização em tratamentos de lesões ou doenças. Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) são células adultas que foram geneticamente reprogramadas para o estágio de células-tronco embrionárias. Estudos estão sendo realizados para avaliar como a técnica poderia ser utilizada de forma segura em seres humanos. Em animais, a introdução de fatores de reprogramação celular com vírus pode, eventualmente, desencadear tumores. Entretanto, a estratégia parece promissora na medida em evitaria, teoricamente, a rejeição(MITALIPOV S.; WOLF D, 2009; BYRNE, James, 2011; BAKER, Monya, 2007; KOLATA, Gina, 2007; Vierbuchen T, Wernig M, et al., Fevereiro 2010)
No Seminário Virtual promovido pela Disciplina de Biologia, Metabolismo e Diferenciação Celular, do Curso de Licenciatura em Biologia da FGF(22 a 28 DE SETEMBRO DE 2014), a principal temática, abordou: ABORTO X CÉLULAS TRONCO .
Observamos sem entrar em dilema que as Reações religiosas, se surgem contra, tanto o aborto, como a questão que envolve as células tronco.
A doutrina da Igreja Católica condena o uso das células-tronco embrionárias porque essas técnicas muitas vezes envolvem a destruição de embriões humanos, considerado uma forma de assassinato gravemente pecaminoso pela Igreja Católica. Investigações científicas com células-tronco embrionárias são chamadas de "um meio imoral para um bom fim" e "moralmente inaceitável." A Igreja apoia o uso de células-tronco adultas, que são células obtidas com o consentimento de alguém e sem pôr em causa a vida do doador, afirmando que é um campo promissor de pesquisa e moralmente aceitável(USCCB (UNITED STATES CONFERENCE OF CATHOLIC BISHOPS). United States Catechism for Adults.) Essa posição se reflete a partir de uma poderosa organização social, a  Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (Inglês: United States Conference of Catholic Bishops, sigla: USCCB) fundada em 1966, que se estabelece como um organismo permanente que reúne os Bispos católicos dos Estados Unidos que, conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito" (Cânones. 447).
Minha opinião(César Augusto Venâncio da Silva:
As células do zigoto são ditas totipotentes, pois podem dar origem a todos os tecidos (ectoderme, mesoderme, endoderme e tecidos extra-embrionários) e suas posteriores especializações. Ao longo das divisões que ocorrem durante o desenvolvimento embrionário, há um estágio chamado de blastocisto, que possui uma massa interna de células envoltas pela trofoectodeme. A trofoectoderme gera apenas os tecidos extra-embrionários, enquanto as células da massa interna são conhecidas como células-tronco embrionárias, ditas pluripotentes porque podem dar origem a todos os tecidos do organismo (ectoderme, mesoderme e endoderme), mas não aos tecidos extra-embrionários(Keller, Gordon. (2005). Embryonic stem cell differentiation: emergence of a new era in biology and medicine. Genes & Development. DOI:10.1101/gad.1303605; Evans, Martin. (Outubro 2011). Discovering pluripotency: 30 years of mouse embryonic stem cells. Nature Reviews - Molecular Cell Biology; Boiani, Michele. (2005). Regulatory networks in embryo-derived pluripotent stem cells. Nature Reviwes - Molecular Cell Biology. DOI:10.1038/nrm1744).
As células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem a células iguais a ela, (b) são indiferenciadas e (c) podem dar origem a células especializadas ou diferenciadas.
Como pesquisador sou favorável, talvez o discurso dos religiosos tenha me excluído da simpatia as religiões.
Em meus livros já publicados, que envolve a questão da Oncologia venho defendendo radicalmente essa posição de avanço nas pesquisas para o bem da humanidade. Recomendo:
SILVA, CÉsar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA TOMO I CANCEROLOGIA: Farmacologia Clínica Aplicada as Drogas Quimioterápicas FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE Especialização em Farmacologia Clínica. Fortaleza-ceará: Ebook e Inespec, 2014. 12 v. (FARMACOLOGIA CLÍNICA - DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA). ESTUDOS DIRIGIDOS PARA PROJETO ACADÊMICO DE DOUTORADO EM
SILVA, Cesar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA ÀS DROGAS QUIMIOTERÁPICAS VOLUME 1/12: INTRODUÇÃO À CANCEROLOGIA/ONCOLOGIA SUBTOMO I. Fortaleza, CearÁ: Bookess, 2014. 1280 p. (FARMACOLOGIA CLÍNICA ESPECIALIZAÇÃO). FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE. Disponível em: <http://www.bookess.com/read/20948-farmacologia-clinica-uso-racional-de-medicamentos-oncologia-drogas-qu
E mais recente:
http://www.bookess.com/read/21351-farmacologia-clinica-subtomo-ii-introducao-a-cancerologiaoncologia-judicializacao-da-saude/
CÂNCER - Células-tronco: a nova esperança de cura.
Graças ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível, nas próximas décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de órgãos como o fígado e o coração, e até chegar à cura do diabetes tipo 1 e de doenças degenerativas como a de Alzheimer.   Encontradas em todo o corpo, mas em maior quantidade na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, as células-tronco, também chamadas células progenitoras, são multiuso: após um processo de diferenciação, elas podem dar origem a outros tipos de células: um neurônio, uma célula muscular ou do tecido ósseo.
E por que isso é importante?
Porque quando for possível controlar o mecanismo da diferenciação celular, será possível produzir, a partir de células-tronco, a maioria dos tipos de células que constituem o corpo humano e, assim, por meio de injeções dessas células, restaurar órgãos lesados.
Testes com ratos e camundongos submetidos a lesões cardíacas, feitos em diversos países, demonstraram que células-tronco da medula óssea e do cordão umbilical injetadas na corrente sanguínea desses animais migravam para o coração, originando novos vasos sanguíneos e tecido muscular. Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos.
Já existem resultados que prometem essas esperanças.
Atualmente, no tratamento da leucemia já são usadas células-tronco de cordão umbilical para regenerar a produção de células do sangue na medula óssea do paciente que é afetada pela quimioterapia. É uma alternativa de tratamento para quem não tem doador de medula óssea compatível na família.
Uma das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos
Também estão avançadas as pesquisas com células-tronco para regenerar o músculo cardíaco de pacientes que sofreram infarto. E o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) é uma das poucas instituições de saúde brasileiras que realizam essa modalidade de pesquisa e tratamento na área de cardiologia. Através de um cateter, são injetadas células-tronco, retiradas do próprio paciente, no local adjacente à região do músculo do coração afetada pelo infarto.
O objetivo é estimular a proliferação de novas células em substituição àquelas que morreram. “Se os resultados forem o que esperamos, a mortalidade por problemas cardíacos deverá ser reduzida e a qualidade de vida melhorada”, comentou em um estudo, o médico Alexandre Holthausen Campos, cardiologista e coordenador da pesquisa Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP).
Outras linhas de pesquisas já existem:
          Células-tronco para tratar a osteoartrose
          Sangue de cordão umbilical pode salvar vidas
Todos os dias novos estudos e trabalhos sobre células-tronco são publicados em todo o mundo. As perspectivas de uma medicina regenerativa são enormes, mas para chegar a tratamentos significativos ainda há muito que se investir em pesquisa.
Vou respaldar meu manifesto a partir das ações do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa (IIEP) também está envolvido no desenvolvimento de estudos sobre as células-tronco, com o desafio de descobrir como se dá a diferenciação das células-tronco em células específicas de músculos ou vasos.
O que se sabe, por enquanto, é que, durante seu desenvolvimento, a célula recebe uma série de sinalizações - por meio de um mecanismo complexo - que define suas características finais. Para descobrir esse processo de diferenciação, será necessário trabalhar pelos próximos três anos.
Desvendar como a célula-tronco se transforma numa célula muscular, num neurônio ou em vaso sanguíneo, contribuirá muito para as terapias de recuperação do músculo cardíaco e, futuramente, para a regeneração de outros órgãos.
Com este manifesto tento dar uma resposta direta ao Senhor Reinaldo Azevedo. Que agindo mais pela  formação do “achismo”, sugere que devemos morrer para a eternidade viver. Veja mais sobre este ilustre senhor no link:  http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/celulas-tronco-embrionarias-sou-contra-ou-favor-contra-mas-rejeito-luta-finalista/

AUTO AVALIAÇÃO EM TEORIA CELULAR



O presente e-book/livro objetiva provocar uma discussão pontual: Membrana Plasmática, Teoria Celular e Célula.
Decidimos então propor a partir da leitura direcionada algumas questões com as respostas em seguida. Objetivo estimular o aluno EaD a auto suficiência na elaboração de seus próprios quesitos.
AUTO-AVALIAÇÃO
1.      Todas as células possuem uma membrana plasmática, que separa o conteúdo protoplasmático ou meio intracelular do meio ambiente. Como você justificaria a existência e integridade da membrana?  
Inicialmente  o conteúdo intracelular se estabelece no interior de uma célula;  E o extra: fora das células.
A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema  é a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.  Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente por fosfolipídeos e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração de açúcares, na forma de oligossacarídeos. Exteriormente, na grande maioria das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica em glicídeos: o glicocálix ou glicocálice. Entre outros papéis, o glicocálix tem a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também função protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.
JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA.
Como citado: a Membrana plasmática encontra-se presente em todas as células (procariontes ou eucariontes),  que define a sua delimitação, separando seu conteúdo do meio que a circunda. Por servir de barreira seletiva, a MP determina a composição do citoplasma celular (COOPER, 1996), e tem papel fundamental na maioria dos fenômenos celulares (SINGER e NICOLSON, 1972).
Membrana plasmática é uma película finíssima e muito frágil composta, principalmente, por fosfolipídios e proteínas. Ela tem importantes funções na célula, e uma delas é isolar a célula do meio externo. Seu tamanho é tão pequeno que se a célula fosse aumentada ao tamanho de uma laranja, a membrana seria mais fina do que uma folha de papel de seda. Água, substâncias nutritivas e gás oxigênio são capazes de entrar com facilidade através da membrana, que permite a saída de gás carbônico e de resíduos produzidos dentro da célula.  A membrana é capaz de atrair substâncias úteis  e de dificultar a entrada de substâncias indesejáveis. Exercendo assim um rigoroso controle no trânsito através das fronteiras da célula. É comum compará-la a um "portão" por suas funções e a um saco plástico pela sua aparência. As membranas possuem de 6 a 9 nm de espessura. São flexíveis e fluídas.  É formada de lipídios, glicídios e protídeos (que podem ser esféricos ou integrais).
São permeáveis à água e impermeáveis a íons (Na, K, H,...) e às moléculas polares não carregadas (glicídios).   São permeáveis à substâncias lipossolúveis.
JUSTIFICATIVA DA INTEGRIDADE.
A quebra da integridade da membrana celular pode ocorrer, instituindo o processo de Lise Celular. Também integra a perca de integridade da MP... A incapacidade  de reconhecimento químico da célula para seu exterior também a disfunção protetora, permitindo  que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à célula.
Nesse processo biofuncional (sindrômico) a destruição celular por arrebentamento das células, devido à destruição da membrana celular pode entre outros, levar a um tipo particular de lise celular a hemólise, que ocorre nas hemácias ou glóbulos vermelhos. Quando a destruição celular é desencadeada pela própria célula, é denominada autólise.
Conclusão.
Justifica-se a existência como a estrutura que delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas, e que estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
A Lise Celular é o processo de ruptura ou dissolução da membrana plasmática, ou da parede bacteriana, que leva à morte da célula e à liberação de seu conteúdo. A lise celular ocorre quando as células estão em um meio hipotônico, o fluxo continuo de água para o interior, pode levar ao aumento do volume celular para lá da capacidade elástica da membrana, acabando a célula por rebentar.  Um exemplo muito comum de lise é na reprodução de vírus.
O bacteriófago (bacteriófago é um tipo de vírus que infectas apenas bactérias.) inicia seu ciclo reprodutivo formando as suas diversas partes constituintes (capsídeo, cauda, fibras proteicas...). Essas partes se agrupam e formam diversos novos vírus que acabam por provocar a ruptura da membrana plasmática, ou seja, a lise. Portanto, sem a membrana plasmática, a célula não controla a entrada e saída de substâncias, e recebe muita água por meio de osmose.
Um tipo particular de lise celular é a hemólise, que ocorre nas hemácias ou glóbulos vermelhos. Quando a destruição é desencadeada pela própria célula, é denominada autólise.
2.      As células do nosso organismo utilizam a glicose como fonte de energia. O consumo de glicose é grande, e já se observou que, frequentemente, a célula absorve esta substância mesmo quando sua concentração intracelular é maior que a extracelular, exigindo um dispêndio de energia, uma espécie de investimento energético. Neste enunciado, que tipo de transporte celular pode ser relacionado, justifique.
O transporte ativo é a energia usada pelas células para transportar substâncias através de sua membrana plasmática. 
Processo de transporte ativo. 
O transporte ativo é o nome dado ao tráfego de substâncias através da membrana celular é primariamente realizado pelas enzimas ATPases, como a importante bomba de sódio, que tem função de manter o potencial eletroquímico das células. Este processo envolve uma proteína transportadora denominada bomba, que executa o transporte carregando uma substância, através da membrana celular, de uma área de menor concentração para outra de maior concentração. Como citado acima, este transporte requer energia da célula, e esta, por sua vez, gasta aproximadamente 40% de seu ATP (estoque de energia livre na célula) neste processo.  Além desta função, a proteína bomba age ainda como uma enzima, que por sua vez, realiza a quebra do ATP. Por expelir íons sódio (Na+) e introduzir íons potássio (K+), essa proteína também é conhecida como bomba de sódio-potássio (Na+ / K+).  Todas as células possuem milhares de bombas como estas em suas membranas plasmáticas. Esta grande quantidade se deve a sua grande importância, pois, é através delas, que se torna possível manter uma baixa concentração de íons sódio no citosol, e, em contrapartida, uma maior concentração de íons potássio.  O citosol é o líquido que preenche o citoplasma, espaço entre a membrana plasmática e o núcleo, que contém bolsas, canais e organelas citoplasmáticas. Entretanto, ao mesmo tempo em que o sódio é expelido, o potássio é introduzido no interior das células. Essas concentrações mantidas constantemente através do transporte ativo, como já vimos, requerem bastante energia da célula, pois, estes íons são transportados sempre para a região de sua maior concentração. O contrário ocorre no transporte passivo (difusão e osmose), pois neste caso, a maior concentração de solvente ou soluto sempre se dirigirá para a área de menor concentração.
Tipos de Transporte Ativo.
Transporte ativo primário: Bomba de Sódio/Potássio; Bomba de Cálcio; Íons Hidrogênio; Bomba nuclear; Endocrinanobiocorrosivo.
Transporte ativo secundário: Cotransporte de glicose e aminoácidos juntamente com íons sódio; Contratransporte dos íons cálcio e hidrogênio pelo sódio; Sacarose no floema.
3.      No exercício das atividades docências, ou seja professor, poderia pensar em alguma forma de motivar os alunos na compreensão de algum dos tipos de transportes  celular vistos neste tema?
4.      Um dos objetivos da prática docente é a inserção das novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem da Biologia, especialmente no estudo dos conteúdos de forma prática. Para isso, o uso do vídeo e animações torna-se um importante recurso como estratégia de ensino. Utilizando esse instrumento foi possível analisar a opinião de estudantes sobre o uso dessas ferramentas, se realmente os professores estão ensinando a seus alunos a forma correta de trabalhar esses recursos em sala de aula ou até mesmo fora dela de acordo com a proposta de trabalho dos autores sobre os vídeos da internet aplicados ao ensino desta disciplina. Posso exemplificar alguns produzidos pelo licenciando:
Este questão é relevante, pois provoca a criatividade do docente, e objetiva apresentar aos professores como utilizar vídeos e animações da internet nas aulas de Biologia Celular. Além disso, também visa motivar o professor para se adaptar às novas tecnologias e tirar o melhor proveito destas para facilitar a aprendizagem da criança e do adolescente, que nos dias de hoje usufrui com facilidade destes novos recursos, tanto em casa, quanto na escola ou em locais públicos. https://www.youtube.com/watch?v=bRhisf0sjIA

Doutrina contextualizada.