Unidade
I - Autoavaliação tema V
AUTO-AVALIAÇÃO
tema 5:
1)Pesquise
sobre células-tronco. Dê sua opinião quanto ao seu uso em pesquisas,
justifique.
Na
biologia celular, a potência de uma célula especifica o seu potencial de
diferenciação, ou potencial de se dividir e produzir diferentes tipos de
células diferenciadas(SCHÖLER, Hans R.. In: KNOEPFFLER, Nikolaus; SCHIPANSKI,
Dagmar; SORGNER, Stefan Lorenz, 2007. p. 28).
As
células-tronco, células-mães ou células estaminais são células que possuem a
melhor capacidade de se dividir dando origem a duas células semelhantes às
progenitoras. As células-tronco de embriões têm ainda a capacidade de se
transformar, num processo também conhecido por diferenciação celular, em outros
tecidos do corpo, como ossos, nervos, músculos e sangue.
Podemos
caracterizam as células em comento em Tipos. As células-tronco podem ser
classificadas em totipotentes, quando conseguem se diferenciar em todos os
tecidos do corpo humano, e pluripotentes ou multipotentes, quando são capazes
de se transformar em quase todos os tecidos, exceto placenta e anexos
embrionários. Células-tronco oligotentes diferenciam-se em poucos tecidos, células-tronco
unipotentes se trasformam em um único tecido. Essas estruturas podem ser
divididas, de acordo com a origem, basicamente em células-tronco derivadas de
tecidos embrionários (somáticas) e células-tronco derivadas de tecidos
não-embrionários (adultas). Células-tronco pluripotentes poderiam,
teoricamente, derivar de qualquer célula humana. Células-tronco embrionárias
são aquelas que formam o interior do blastocisto, um aglomerado celular que
dará origem a tecidos e órgãos necessários ao desenvolvimento do feto. A
maioria das pesquisas atuais utiliza este tipo de célula-tronco para produzir
mais células-tronco, que podem ser congeladas e divididas em laboratório.
Posteriormente, são divididas e estimuladas para se tornarem células ou tecidos
especializados. Células-tronco adultas são células indiferenciadas encontradas
no meio de células diferenciadas que compõem as estruturas do corpo. Elas têm a
função de renovar e reparar os tecidos do corpo. Acredita-se que residam em
nichos dos tecidos, algumas nas camadas externas de pequenos vasos sanguíneos,
onde permanecem sem se dividir até que isso seja necessário. Por existirem em
quantidades reduzidas no corpo e pela dificuldade que apresentam para se
dividir em relação às embrionárias, a produção em laboratório desse tipo de
célula-tronco é limitada. Mesmo assim, cientistas desenvolvem a cada dia novos
métodos para incrementar a cultura e manipulação destas células para utilização
em tratamentos de lesões ou doenças. Células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs)
são células adultas que foram geneticamente reprogramadas para o estágio de
células-tronco embrionárias. Estudos estão sendo realizados para avaliar como a
técnica poderia ser utilizada de forma segura em seres humanos. Em animais, a
introdução de fatores de reprogramação celular com vírus pode, eventualmente,
desencadear tumores. Entretanto, a estratégia parece promissora na medida em
evitaria, teoricamente, a rejeição(MITALIPOV S.; WOLF D, 2009; BYRNE, James,
2011; BAKER, Monya, 2007; KOLATA, Gina, 2007; Vierbuchen T, Wernig M, et al.,
Fevereiro 2010)
No
Seminário Virtual promovido pela Disciplina de Biologia, Metabolismo e
Diferenciação Celular, do Curso de Licenciatura em Biologia da FGF(22 a 28 DE
SETEMBRO DE 2014), a principal temática, abordou: ABORTO X CÉLULAS TRONCO .
Observamos
sem entrar em dilema que as Reações religiosas, se surgem contra, tanto o
aborto, como a questão que envolve as células tronco.
A
doutrina da Igreja Católica condena o uso das células-tronco embrionárias
porque essas técnicas muitas vezes envolvem a destruição de embriões humanos,
considerado uma forma de assassinato gravemente pecaminoso pela Igreja
Católica. Investigações científicas com células-tronco embrionárias são
chamadas de "um meio imoral para um bom fim" e "moralmente
inaceitável." A Igreja apoia o uso de células-tronco adultas, que são
células obtidas com o consentimento de alguém e sem pôr em causa a vida do
doador, afirmando que é um campo promissor de pesquisa e moralmente
aceitável(USCCB (UNITED STATES CONFERENCE OF CATHOLIC BISHOPS). United States
Catechism for Adults.) Essa posição se reflete a partir de uma poderosa
organização social, a Conferência dos
Bispos Católicos dos Estados Unidos (Inglês: United States Conference of
Catholic Bishops, sigla: USCCB) fundada em 1966, que se estabelece como um
organismo permanente que reúne os Bispos católicos dos Estados Unidos que,
conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas
funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o
maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e
modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e
lugar, de acordo com o direito" (Cânones. 447).
Minha
opinião(César Augusto Venâncio da Silva:
As
células do zigoto são ditas totipotentes, pois podem dar origem a todos os
tecidos (ectoderme, mesoderme, endoderme e tecidos extra-embrionários) e suas
posteriores especializações. Ao longo das divisões que ocorrem durante o
desenvolvimento embrionário, há um estágio chamado de blastocisto, que possui
uma massa interna de células envoltas pela trofoectodeme. A trofoectoderme gera
apenas os tecidos extra-embrionários, enquanto as células da massa interna são
conhecidas como células-tronco embrionárias, ditas pluripotentes porque podem
dar origem a todos os tecidos do organismo (ectoderme, mesoderme e endoderme),
mas não aos tecidos extra-embrionários(Keller, Gordon. (2005). Embryonic stem
cell differentiation: emergence of a new era in biology and medicine. Genes
& Development. DOI:10.1101/gad.1303605; Evans, Martin. (Outubro 2011).
Discovering pluripotency: 30 years of mouse embryonic stem cells. Nature
Reviews - Molecular Cell Biology; Boiani, Michele. (2005). Regulatory networks
in embryo-derived pluripotent stem cells. Nature Reviwes - Molecular Cell
Biology. DOI:10.1038/nrm1744).
As
células-tronco possuem três características gerais: (a) dividem-se dando origem
a células iguais a ela, (b) são indiferenciadas e (c) podem dar origem a
células especializadas ou diferenciadas.
Como
pesquisador sou favorável, talvez o discurso dos religiosos tenha me excluído
da simpatia as religiões.
Em
meus livros já publicados, que envolve a questão da Oncologia venho defendendo
radicalmente essa posição de avanço nas pesquisas para o bem da humanidade.
Recomendo:
SILVA,
CÉsar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA TOMO
I CANCEROLOGIA: Farmacologia Clínica Aplicada as Drogas Quimioterápicas
FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE Especialização em Farmacologia Clínica.
Fortaleza-ceará: Ebook e Inespec, 2014. 12 v. (FARMACOLOGIA CLÍNICA -
DISPENSAÇÃO MEDICAMENTOSA). ESTUDOS DIRIGIDOS PARA PROJETO ACADÊMICO DE
DOUTORADO EM
SILVA,
Cesar Augusto Venancio da. FARMACOLOGIA CLÍNICA APLICADA ÀS DROGAS
QUIMIOTERÁPICAS VOLUME 1/12: INTRODUÇÃO À CANCEROLOGIA/ONCOLOGIA SUBTOMO I.
Fortaleza, CearÁ: Bookess, 2014. 1280 p. (FARMACOLOGIA CLÍNICA ESPECIALIZAÇÃO).
FORMAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE. Disponível em:
<http://www.bookess.com/read/20948-farmacologia-clinica-uso-racional-de-medicamentos-oncologia-drogas-qu
E
mais recente:
http://www.bookess.com/read/21351-farmacologia-clinica-subtomo-ii-introducao-a-cancerologiaoncologia-judicializacao-da-saude/
CÂNCER - Células-tronco: a nova
esperança de cura.
Graças
ao desenvolvimento da terapia celular, com as células-tronco, será possível,
nas próximas décadas, restaurar células nervosas, ajudar na regeneração de
órgãos como o fígado e o coração, e até chegar à cura do diabetes tipo 1 e de
doenças degenerativas como a de Alzheimer.
Encontradas em todo o corpo, mas em maior quantidade na medula óssea e
no sangue do cordão umbilical, as células-tronco, também chamadas células
progenitoras, são multiuso: após um processo de diferenciação, elas podem dar
origem a outros tipos de células: um neurônio, uma célula muscular ou do tecido
ósseo.
E
por que isso é importante?
Porque
quando for possível controlar o mecanismo da diferenciação celular, será
possível produzir, a partir de células-tronco, a maioria dos tipos de células
que constituem o corpo humano e, assim, por meio de injeções dessas células,
restaurar órgãos lesados.
Testes
com ratos e camundongos submetidos a lesões cardíacas, feitos em diversos
países, demonstraram que células-tronco da medula óssea e do cordão umbilical
injetadas na corrente sanguínea desses animais migravam para o coração,
originando novos vasos sanguíneos e tecido muscular. Uma das principais
vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir cirurgias de
revascularização e transplantes cardíacos.
Já
existem resultados que prometem essas esperanças.
Atualmente,
no tratamento da leucemia já são usadas células-tronco de cordão umbilical para
regenerar a produção de células do sangue na medula óssea do paciente que é
afetada pela quimioterapia. É uma alternativa de tratamento para quem não tem
doador de medula óssea compatível na família.
Uma
das principais vantagens dessa terapia é a possibilidade de substituir
cirurgias de revascularização e transplantes cardíacos
Também
estão avançadas as pesquisas com células-tronco para regenerar o músculo
cardíaco de pacientes que sofreram infarto. E o Hospital Israelita Albert
Einstein (HIAE) é uma das poucas instituições de saúde brasileiras que realizam
essa modalidade de pesquisa e tratamento na área de cardiologia. Através de um
cateter, são injetadas células-tronco, retiradas do próprio paciente, no local
adjacente à região do músculo do coração afetada pelo infarto.
O
objetivo é estimular a proliferação de novas células em substituição àquelas
que morreram. “Se os resultados forem o que esperamos, a mortalidade por
problemas cardíacos deverá ser reduzida e a qualidade de vida melhorada”,
comentou em um estudo, o médico Alexandre Holthausen Campos, cardiologista e
coordenador da pesquisa Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert
Einstein (IIEP).
Outras
linhas de pesquisas já existem:
Células-tronco
para tratar a osteoartrose
Sangue
de cordão umbilical pode salvar vidas
Todos
os dias novos estudos e trabalhos sobre células-tronco são publicados em todo o
mundo. As perspectivas de uma medicina regenerativa são enormes, mas para
chegar a tratamentos significativos ainda há muito que se investir em pesquisa.
Vou
respaldar meu manifesto a partir das ações do Instituto Israelita de Ensino e
Pesquisa (IIEP) também está envolvido no desenvolvimento de estudos sobre as
células-tronco, com o desafio de descobrir como se dá a diferenciação das
células-tronco em células específicas de músculos ou vasos.
O
que se sabe, por enquanto, é que, durante seu desenvolvimento, a célula recebe
uma série de sinalizações - por meio de um mecanismo complexo - que define suas
características finais. Para descobrir esse processo de diferenciação, será
necessário trabalhar pelos próximos três anos.
Desvendar
como a célula-tronco se transforma numa célula muscular, num neurônio ou em
vaso sanguíneo, contribuirá muito para as terapias de recuperação do músculo
cardíaco e, futuramente, para a regeneração de outros órgãos.
Com
este manifesto tento dar uma resposta direta ao Senhor Reinaldo Azevedo. Que
agindo mais pela formação do “achismo”,
sugere que devemos morrer para a eternidade viver. Veja mais sobre este ilustre
senhor no link:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/celulas-tronco-embrionarias-sou-contra-ou-favor-contra-mas-rejeito-luta-finalista/
2)Nos
vertebrados, os tecidos formam-se nos folhetos embrionários, cite que
estruturas eles formaram.
Em
biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou
diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias
intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular. Um
folheto embrionário ou folículo embrionário é uma camada de células (ou tecido
primitivo) que aparece no embrião animal logo após a gastrulação. Na
organogênese esses tecidos primitivos vão diferenciar-se em órgãos componentes
do animal. Os folhetos embrionários podem existir em número de três ou dois,
levando a classificação dos animais em triblásticos e diblásticos,
respectivamente. Nos animais diblásticos, as camadas formadas são a endoderme e
a ectoderme. Já nos triblásticos, as camadas são a endoderme, a mesoderme e a
ectoderme.
O
zigoto, ao se formar, sofre sucessivas mitoses, originando células que
constituem a mórula. As mitoses prosseguem e as células começam a se distribuir
em regiões específicas, iniciando uma diferenciação celular. À massa celular
que se organiza neste instante se denomina blástula. Na espécie humana, a
blástula recebe o nome de blas Durante a organogênese, ocorrem
divisões e especializações celulares. Os três processos embrionários dão origem
a órgãos e estruturas do corpo do embrião, além dos anexos embrionários. Nessa
perspectiva, é válido afirmar que:
A
ectoderma origina a epiderme e seus anexos (pêlos, unhas,etc.), outras são:três
mucosas corpóreas (oral, anal e nasal), o esmalte dos dentes, o sistema nervoso
(através do tubo neural),nos olho) retina, o cristalino, a córnea.a hipófise,
entre outros;
A
mesoderma, por sua vez, é dividida em epímero, mesômero e hipômero. O epímero
forma o esqueleto axial, a derme (tecido conjuntivo) e o tecido muscular. O
mesômero, rins, gônadas e ureteres. Por fim, o hipômero, que origina os
músculos lisos e cardíacos, além de três serosas: pleura (reveste externamente
o pulmão), o pericárdio -revestimento cardíaco - e peritônio (abdomem).
Já
a endoderma é o processo do qual surgem os alvéolos pulmonares e as seguintes
glândulas: fígado, tireóide, paratireóide; também é a básica formação do
revestimento interno dos tratos digestório e respiratório.tocisto(CATALA, M. Embriologia – Desenvolvimento Humano
Inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2003; GILBERT, S. F. Developmental
Biology. 5a.ed. Sinauer Associates, Inc. Suunderland, Massachusetts.U.S.A.,1997;
JUNQUEIRA, L. C., CARNEIRO, J. Noções Básicas de Citologia, Histologia e
Embriologia.São Paulo: Nobel, 1998; LANGMAN, S.T.; SADLER, W. Embriologia
Médica. 9a ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan. 2005; MAIA, G. D. Embriologia
Humana. Rio de Janeiro: Atheneu, 1998; MELLO, R. A. Embriologia Humana. São
Paulo: Atheneu, 2000; MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Clínica. 7a
ed., Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,2005; FERNANDEZ, CASIMIRO GARCIA; GARCIA,
SONIA MARIA LAUER DE. Embriologia.2 ed. Editora Artmed. 2001).
3)Dê
as principais características e identifique os tecidos vegetais.
Reino
Plantae - O Reino Plantae, ou simplesmente Reino Vegetal, como o próprio nome
dá a entender é composto basicamente
pelas plantas em suas mais diversas espécies. Este é de longe considerado o
reino mais importante, isto porque foram às plantas que deram início à vida na
Terra há milhões de anos, graças a sua capacidade de se alimentar dependendo
apenas de si mesma. Podemos citar como características para os representantes
deste reino o fato de se tratar de seres pluricelulares e eucariontes, ou seja,
que possuem núcleo celular definido. São autótrofos, capazes de produzir seu
próprio alimento através de processos como a fotossíntese, apesar de ainda
precisarem de nutrientes essenciais presentes no solo, água e luz solar.
Contudo, algumas plantas são incapazes de produzir alimento para si próprio, e
é a este tipo de vegetal que damos o nome de parasita, pois, elas se agregam a
outras estruturas de seres vivos para que possam sobreviver com os nutrientes
necessários. Os vegetais possuem celulose em sua parede celular, além de
cloroplastos e ventrículos no interior das células.
O
agrupamento de células vegetais similares destinadas ao exercício de uma função
determinada é chamado de tecido vegetal. O ramo da biologia que estuda tais
tecidos e suas funções é a Histologia vegetal. A célula vegetal é semelhante à célula animal,
mas contém algumas organelas diferentes da célula animal, como a parede celular,
vacúolos e os cloroplastos. Os tecidos
vegetais todos têm origem em tecido embrionário, o meristemático. Existem dois
tipos:
Primários:
são originados diretamente das células do embrião.
Secundários:
são originados de células já diferenciadas que retornam ao estágio embrionário.
Isso ocorre porque as células vegetais são capazes de se desdiferenciar, ao
contrário das células animais em que há diferenciação definitiva de todos os
tecidos no embrião. Eles também são chamados de tecidos jovens, os tecidos
originados dos meristemas são chamados de tecidos adultos.
Os
vegetais possuem grupos de células especializadas para determinados tipos de
ações. A esses grupos damos o nome de tecidos.
Podemos
para fins didáticos ampliar a conceituação, exemplificando a existência de alguns
tecidos vegetais:
1. Tecido
de preenchimento: Parênquima;
2. Tecidos
de sustentação: Colênquima e Esclerênquima;
3. Tecidos
de Revestimento: Epiderme e Periderme;
4. Tecidos
de Condução: Xilema e Floema.